Cheio de mim.
Cheio de ti.
Cheio das velas sem fim de vontades obscuras.
Cheio de ondulações.
Cheio de noite.
Cheio de ondulações indefinidas, das ondulações do meu posto de vigia.
Cheio de chuva.
Cheio de destruições, de destroços, de destroços aos montões.
Cheio de gritos, e gritos, e gritos.
Cheio de asfixia.
Tromba de água lenta e turbulenta.
Herberto Helder
02/05/08
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