19/03/08

Saio do filme. Tantos sentimentos à mistura. O que dizer? O que escrever? Nem sei.
As sensações ao longo do filme vão mudando. Primeiro, a vontade de igualar na atitude. Dar um chuto a tudo e viver livremente,
into the wild… A sociedade massacra, distorce, afasta. E nem damos por isso. O supertramp deu por isso e quis mudar. Mudou-se para o estado da natureza na sua plenitude de pureza. Linda de morrer. Linda de viver. Linda.
Passa outra sensação. Tantos que lhe querem bem, que lhe querem sarar a ferida que traz no coração. E ele não aceita. Quer seguir o seu destino, sozinho. Procura a sua felicidade, sozinho.
Mas…
“Happiness is only real when shared”
Este filme é para ser absorvido.
Cada palavra, cada imagem. São lufadas de O2 para a alma.
Às tantas damos por nós a inspirar, inspirar e a esquecer de expirar.
E saímos da sala abarrotados.


E a cereja no topo deste Into the Wild é a música de Kaki King e Eddie Vedder :) Perfect!

Sem comentários: